sexta-feira , 26 abril 2024
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Procurador regional eleitoral diz que vai fiscalizar pesquisas irregulares. Que tal começar por Iris, Vanderlan e Gomide?

O procurador regional eleitoral Marcello Santiago Wolff anunciou no Twitter – e a coluna Giro, de O Popular, reproduziu – que “nessa reta final de campanha estaremos fiscalizando a divulgação de enquetes e pesquisas irregulares nas redes sociais.”

A intenção é correta e é preciso mesmo coibir a divulgação de pesquisas irregulares, que afrontam a legislação eleitoral. Mas pode ser apenas conversa pra boi dormir do nobre senhor procurador.

É que, diariamente, Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide dão declarações, e os meios de comunicação reproduzem, anunciando que têm pesquisas com números diferentes das que estão sendo regularmente publicadas. Em alguns casos, eles chegam a citar números, caso, por exemplo, de Antônio Gomide, que disse nesta semana que, no Entorno de Brasília, está com exatamente 18% das intenções de voto. Ou também o caso de Vanderlan Cardoso, que também nesta semana garantiu que estava 2 pontos atrás do segundo colocado, Iris. Nenhum dos dois, obviamente, apresentou as pesquisas correspondentes.

Ora, afirmações como essas, detalhando números, não poderiam ser mais explícitas. Se isso não não é “divulgação de pesquisas irregulares”, senhor procurador, o que seria então?

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