quinta-feira , 19 dezembro 2024
GoiâniaGoiás

Em janeiro, médicos reclamaram da Prefeitura, mas Simego pouco fez para cobrar de Paulo Garcia

Em janeiro deste ano, médicos reclamaram ao Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) das condições de trabalho. O presidente Leonardo Reis agendou uma reunião com o presidente do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), Salomão Rodrigues Filho e os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) para discutir sobre as más condições de trabalho enfrentadas pela categoria e remuneração.

O próprio site do Simego relata:

“Segundo relato dos médicos com a epidemia de dengue os Centros de Atendimento Integrados à Saúde (CAIS) e demais unidades de saúde do município estão presenciando momentos de superlotação, tendo como consequência a sobrecarga de trabalho.

Outra reclamação dos médicos vinculados à SMS é de que em algumas unidades, a diretoria tem feito muita pressão sobre os médicos, gerando constrangimentos e assédio moral, sobretudo quando a diretoria é formada por profissionais que não são médicos e não há um coordenador médico nomeado.

Os médicos que possuem como vínculo a forma de credenciamento se queixaram que estão sendo desligados sumariamente, para dar lugar aos concursados. Além disso, outro ponto de reivindicação é o aumento da remuneração paga por plantão, que em algumas unidades não ultrapassa o valor de 600 reais.

O SIMEGO e o Cremego já entraram em contato com o Secretário Municipal de Saúde, Fernando Machado, para marcar uma audiência em conjunto com os médicos do município, com o intuito de discutir e tentar encontrar soluções para os problemas apontados pelos profissionais”.

Só jogo de cena.

De lá pra cá, nada mudou, mas o sindicato calou-se.

Recentemente, 200 médicos da Prefeitura pediram demissão alegando falta de condições de trabalho.

O Sindicato continuou calado.

Prefere direcionar todos os esforços contra o Estado.

 

LEIA MAIS:

Médicos que trabalham em Cais não têm direito a férias e nem a 13º salário

Em alguns Cais da prefeitura faltam luvas, esparadrapo e até um simples Buscopan

Simego evita criar caso com Paulo Garcia porque presidente indicou o secretário de Saúde

Greve imposta por Sindicato (ligado ao PMDB e PT) não tem adesão de médicos. Movimento é político

Faleiros alerta que população não pode ser prejudicada por greve dos médicos

Artigos relacionados

Goiânia

Justiça suspende greve dos médicos que aconteceria em Goiânia nesta segunda-feira

Suspensão O Tribunal de Justiça de Goiás determinou a suspensão da greve...

Goiás

Policial militar acusado de tentar matar jovem durante show sertanejo em Goiânia enfrenta julgamento

Júri popular O policial militar Henrique Cândido Negreiro, que é acusado de...

Goiânia

Família denuncia que vendedora morreu à espera de UTI em Goiânia

Rede pública A família de Katiane de Araújo Silva, de 36 anos,...