De dois ou três meses para cá, a Seção de Cartas do jornal O Popular, o maior e mais importante do Estado, transformou-se em uma espécie de Seção de Desinformação e Agressão.
Quase todo dia tem cartas, ali, promovendo agressões pesadas – o prefeito Paulo Garcia e o governador Marconi Perillo que o digam – e espalhando informações que ostensivamente não condizem com a realidade.O jornal publica sem nenhuma correção ou observação.
Nenhum outro grande jornal brasileiro pratica essa política editorial: abrir a Seção de Cartas até para que autoridades ou cidadãos sejam acusados, sem nenhuma prova das acusações.
Um exemplo é a carta de um leitor (que nem se sabe se existe mesmo), chamando o Governo do Estado de “corrupto”. Nenhuma prova foi apresentada, mas, mesmo assim, a carta foi publicada. O Governo reagiu – com razão, pois ninguém quer ser chamado de “corrupto” em espaço nobre na imprensa – e mesmo assim na sequência foram publicadas mais três cartas, de outros leitores, afirmando que a reação do Governo era absurda e caracterizava apenas que não aceita críticas.
Jornalistas de O Popular escreveram artigos condenando a reação do Governo “às críticas”.
Críticas? Desde quando chamar alguém de “corrupto”, sem provas, é crítica?
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