Mais de 10 dias depois do reajuste da tarifa do transporte coletivo de Goiânia, o Ministério Público estadual finalmente resolveu se mexer.
Através do promotor Murilo Miranda – aquele que faltou a uma audiência para discutir o assunto na Assembleia Legislativa, alegando motivos pessoais –, o MP até que adotou uma posição correta: se o reajuste vai ser reavaliado, em razão da desoneração fiscal e de erros nas planilhas,então é impositivo que a passagem retorne imediatamente ao seu valor anterior, de R$ 2,70, até que a situação seja esclarecida e um novo valor, se for o caso, estabelecido.
Só que o falatório do promotor ainda não se transformou em nenhuma ação concreta.
O Procon mostrou muito agilidade na defesa dos usuários dos ônibus de Goiânia que o Ministério Público. O órgão já protocolou na Justiça, há dias, uma ação civil pública para que o reajuste seja revogado e as tarifas voltem a valor anterior ao aumento. Uma liminar pode sair a qualquer momento.