O deputado federal Francisco Jr (PSD) recebeu o reitor e representantes do Instituto Federal Goiano na última quarta-feira (8), e usou suas redes para afirmar que está preocupado com o contigenciamento de gastos do governo para a educação.“Não estou preocupado com quem reclamou, ou deixou de reclamar sobre cortes no passado, estou preocupado com os alunos que estão fazendo o curso, com a educação”, afirmou o parlamentar ao dizer que recebeu comentários em suas redes questionando sobre o seu posicionamento, e reforçou que tem que continuar defendendo investimento nas instituições de ensino goianas.
O Ministério da Educação afirmou na terça-feira (30), que o bloqueio de 30% na verba das instituições de ensino federais vai valer para todas as universidades e todos os institutos. O anúncio foi feito depois das reações críticas ao corte de verba de três universidades que tinham sido palco de manifestações públicas: a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (Ufba).
“Sou contra o mal uso do dinheiro público, para coisas que não convém, mas eu sou favorável ao investimento constante na educação. O tripé que o Governo deve cuidar é educação, saúde e segurança, a última coisa que tem que ser cortada é verba para a educação”, reforçou o Deputado Francisco Jr.
O IF Goiano declarou que o bloqueio deve representar “menos R$ 18.039.054,00” no orçamento, e que “esse corte impacta diretamente no funcionamento de toda a instituição”. Entre as áreas que podem sofrer alterações, eles citam:
* contratos continuados de vigilância, limpeza;
* obras em andamento;
* formação integral dos estudantes, que não poderão mais realizar visitas técnicas ou participar de eventos relacionados à educação;
* capacitação de servidores;
* convênios internacionais;
* continuidade de projetos de pesquisas aplicadas
* desenvolvimento de projetos de cursos para Formação Iniciai e Continuada.O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ainda na terça-feira (7) que o recurso poderá voltar a ser liberado se a reforma da Previdência for aprovada e se a economia do país melhorar no segundo semestre.