quinta-feira , 28 novembro 2024
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Em discurso na CPI da Enel em Rio Verde, Lissauer repudia novamente conduta da empresa, a pior concessionária do Brasil

Presidente da Assembleia sai mais uma vez em defesa dos produtores rurais goianos e garante que o Parlamento não vai aceitar conduta aterrorizante da Enel em Goiás.

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira voltou novamente a manifestar repúdio à conduta da empresa fornecedora de energia elétrica em Goiás, a multinacional Enel, na tarde desta segunda-feira, 20. O discurso, dessa vez, aconteceu durante uma audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, realizada especialmente na Câmara Municipal de Rio Verde, cidade de Lissauer, e de onde surgiram reclamações de produtores rurais que levaram o parlamentar a criticar duramente, da tribuna da Alego, o trabalho da empresa.

Lissauer destacou que a audiência pública realizada no município, sudoeste de Goiás, foi de extrema importância. Durante seu pronunciamento, o chefe do Legislativo falou que “a empresa tem sido omissa e não tem nenhuma condição de gerir a distribuição de energia elétrica no Estado de Goiás”.

Novamente ele defendeu os interesses de produtores rurais goianos que, segundo ele, têm sido ameaçados de perder o benefício da tarifa verde na utilização de energia elétrica em atividades agrícolas, como irrigação. Lissauer protestou contra o que considera “uma ameaça contra os produtores rurais”.

“Essa empresa está aterrorizando os produtores irrigantes de todo o Estado. ”, alertou.

Lissauer Vieira lembrou que a demora em fazer o recadastramento não é culpa dos produtores. Ele voltou a dizer que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Secima) não tem estrutura física e nem servidores o suficiente para analisar os processos dentro dos prazos necessários. Segundo ele, há um acúmulo de 50 mil processos para serem analisados que dizem respeito à liberação de outorga, recuperação de barragens, licenciamentos e a autorização para desmatamento, que estão represados.

Sem o licenciamento ambiental e a outorga da Secretaria, além de outros documentos, o recadastramento não é efetivado. Lissauer acrescentou que já conversou com a secretária da pasta, Andrea Vulcanis, sobre o problema e não irá aceitar que os produtores rurais percam o benefício. “Este Parlamento jamais irá aceitar que uma empresa (Enel) que não tem prestado um bom serviço venha atrapalhar nossos produtores e o desenvolvimento do nosso Estado de Goiás”, discursou.