“Eu e minha família renascemos ontem. Foram três anos de muito sofrimento”. A reação é do ex-presidente do PSDB e ex-diretor da Saneago, Afrêni Gonçalves, aliviado com a decisão do juiz Rafael Slomp de mandar arquivar denúncia contra ele e mais 38 pessoas na Operação Decantação 1, desencadeada em agosto de 2016, entre elas o então presidente da Saneago, José Taveira, relata Cileide Alves, jornalista da rádio Sagres.
Afrêni e o então presidente da Saneago foram presos, com mais 12 pessoas, acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de desviar dinheiro da estatal para campanhas do PSDB. Na sua decisão, o juiz questionou a falta de provas e disse que, para denunciar, o MPF “parte de um estranho pressuposto: o da criminalização da atividade política”. Ele diz que isso afetou profundamente sua vida, porque “o Afrêni de hoje não e mais o Afrêni de antes de 16 de agosto”. Procurado pela Sagres nesta terça-feira (28), José Taveira não quis dar entrevista, alegando que estava muito emocionado.