Em meados de maio, quando Onyx Lorenzoni esteve em Goiânia para se reunir com o governador e parte da bancada federal, Caiado requisitou o helicóptero do Estado e levou o ministro da Casa Civil para almoçar na sua fazenda, em Americano do Brasil.
Sem agenda de Estado e de Governo, o que justificaria a utilização oficial da aeronave, Caiado fez uso particular de um bem público para agradar o convidado e levar os seus cachorros para passear no campo.
Nesta sexta-feira (31), Caiado acompanhou Jair Bolsonaro a um posto de gasolina em Anápolis para um colóquio populista do presidente com motoristas de caminhão, que teve clara conotação político-partidária.
O governador não tinha nada o que fazer ali e novamente requisitou o helicóptero do Estado para transportá-lo de volta a Goiânia depois do almoço político com Bolsonaro.
Nos tempo de parlamentar, Caiado não hesitaria um minuto sequer para denunciar os voos do helicóptero do governo como uso particular e político da estrutura pública às custas do dinheiro do contribuinte.
É a encarnação pronta e acabada do velho ditado do faça o que digo, não o que faço.