A Universidade Federal de Goiás (UFG) faz cerca de 1 milhão de atendimentos por ano através do Hospital das Clínicas (HC). E nela estudam aproximadamente 30 mil estudantes nos cursos de Graduação, sendo que 75% desse alunado vêm de famílias com renda per capita abaixo de um salário mínimo. Na verdade, desde 2008 a universidade destina quase metade das suas vagas para pessoas oriundas da escola pública.
Estas são apenas algumas das informações que o reitor da UFG Edward Madureira Brasil deu ao programa Antena Ligada, da Rádio Trabalhador (www.radiotrabalhador.com.br), na manhã desta quinta-feira (1º). Ele desfez uma série de mitos sobre a universidade pública. “A Universidade Federal de Goiás é o maior patrimônio do povo goiano, ao oferecer 156 cursos de Graduação”, pontuou.
O reitor falou da sua apreensão e angústia ante as dificuldades financeiras que a UFG está enfrentando desde que o Ministério da Educação (MEC) contingenciou cerca de 30% da verba de manutenção da instituição. “Não é uma preocupação só nossa. Seis mil pessoas participaram da assembleia realizada no Centro de Convivência do Câmpus Samambaia, em Goiânia (GO) e outras 4 mil acompanharam pelo You Tube. Nas circunstâncias atuais só conseguiremos funcionar até meados de outubro. Não passa disso”.
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