O atendimento médico domiciliar oferecido por planos de saúde, o chamado home care, tem sido uma alternativa para idosos que necessitam de atenção especial. Entretanto, nem sempre o serviço é realizado da forma como o paciente esperava.
A família de Valma Soares de Macedo, usuária do plano de saúde do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), usa o home care há cerca de um ano e dois meses. Aos 67 anos, a aposentada sofre do Mal de Alzheimer e precisa de cuidados na maior parte do tempo. O serviço é realizado pela Semp Saúde empresa terceirizada pela Ipasgo e, diferentemente do previsto, não é prestado de forma plena.
Segundo a filha de Valma, o Ipasgo quer diminui o tempo de atendimento em que uma técnica de enfermagem fica com a sua mãe. Segundo ela, o instituto pretende reduzir de 24h para 12h a presença da técnica de enfermagem no local. “O caso da minha mãe é de alta complexidade. Ela precisa de atendimento especial”, disse ela. “Minha mãe está vegetando e precisa desse acompanhamento. Se diminuir esse tempo da presença da técnica de enfermagem nós não saberemos o que fazer”, disse.
De acordo com ela, uma médica faz visita a cada 4 meses para sua mãe. “Esse tipo de visita é ridícula. A médica que foi lá no tem noção do que é o dia a dia de um paciente como minha mãe”, contou.