É inexplicável o silêncio do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintego) diante do esforço do governador Ronaldo Caiado (DEM) para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que vai estrangular a Universidade Estadual de Goiás (UEG). A PEC reduz de 27% para 25% da receita do governo o valor que é investido em educação básica e superior.
A atual presidente do Sintego, Bia de Lima, a ex-presidente Ieda Leal e o ex-deputado estadual Mauro Rubem (PT) pisotearam o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) ao menor sinal de projeto que confrontasse os interesse da categoria. Era frequente ver a claque vestida de vermelho empoleirada em carros de som na porta da Assembleia Legislativa. Houve até ocasião em que estenderam colchonetes e dormiram no saguão do prédio. Sempre para protestar conta pautas menores do que a que está em pauta agora.
Por que Bia, Mauro e Ieda não se manifestam a respeito do absurdo que é a PEC da Educação? O que ganharam para ficar calados, se é que ganharam? Tenham a decência de se explicar para a categoria que representam.