A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás, engatou marcha-ré na segunda gestão de Lúcio Flávio. A entidade perde o papel de vanguarda, não responde aos anseios da sociedade goiana e, o pior de tudo, se atrela perigosamente ao governo Caiado, graças à interlocução do presidente da entidade com a filha #01 do governador, a também advogada Anna Vitória.
Note-se que o alinhamento político à administração estadual era uma das principais críticas da oposição à OAB Forte. Além disso, pega mal, muito mal, mesmo, o presidente da Ordem advogar para a Enel na CPI criada na Assembleia para apurar a péssima prestação de serviço da empresa, considerada a pior do Brasil por cinco anos consecutivos. Lúcio Flávio não tem impedimentos legais para pegar a causa, que lhe rende um gordo honorário, mas com certeza o episódio é cerca de imoralidade.
Por essas e outras, a OAB deixa a desejar em larga escala nessa administração.