quinta-feira , 28 março 2024
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Sindsaúde denuncia insegurança causada por Caiado aos trabalhadores do Hugo

O Sindsaúde, o Sieg e uma comissão de trabalhadores procuraram o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, nesta segunda-feira (9) para buscar esclarecimentos sobre a mudança de gestão em curso no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Os profissionais da unidade vivem insegurança com o possível risco de demissão em massa.

As entidades foram recebidas pelo assessor técnico do secretário, Fernando Lemes, pelo assessor de Relação Institucional, Evandro Ferreira, que justificaram a ausência do titular da pasta “por questão de agenda”.
A secretária Geral do Sindsaúde, Luzinéia Vieira, expôs que a falta de transparência no processo de transição tem preocupado os trabalhadores do Hugo e que a possível demissão pode impactar sobremaneira o atendimento aos pacientes da unidade. “Nós queremos dialogar e que os trabalhadores não sejam prejudicados”, enfatizou.

O Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) foi selecionado para assumir a gestão do Hugo e estuda mudanças na administração. Os trabalhadores denunciaram que a organização social já lançou um novo edital (confira aqui) para a realização de processo seletivo para contratação de enfermeiros. Segundo os trabalhadores, a OSs informou que aqueles que quisessem continuar na unidade teriam de passar pela nova seleção.

O edital em questão especifica que todas as vagas “serão para a função de Enfermeiro, com carga horária semanal de 36 horas (12×36) e salário base de R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais)” o que os sindicatos consideram incoerente já que a escala atual é de 12×60 (30h semanais) e com remuneração a maior. A seleção está prorrogada até o próximo dia 16 (Veja aqui).

O Sindsaúde pontuou ainda que há muitas questões importantes a serem esclarecidas. O Enfermeiro que já passou por um processo seletivo terá que passar por outro? Os profissionais trabalharão mais por um salário menor? Quem arcará com as rescisões contratuais? Na ocasião, Luzinéia lembrou que “o modelo de terceirização sempre foi problemático, não condiz com o SUS e que é urgente a realização de novos concursos públicos”.

Sem poder de resolução, os assessores colheram os relatos e as reivindicações e assumiram o compromisso de providenciar uma reunião entre os trabalhadores e o secretário de saúde. Também afirmaram que irão procurar a nova OSs para elucidar algumas questões a fim de tranquilizar os trabalhadores. (Com informações do site do Sindsaúde)