sexta-feira , 19 abril 2024
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Sintego denuncia: Caiado quer acabar com a carreira dos professores

Ocorreu na manhã desta segunda-feira (9), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, uma audiência chamada por Caiado (DEM), juntamente com o presidente da Alego, Lissauer Vieira, outros cinco parlamentares, Tribunal de Contas do Estado (TCE); do Tribunal de Justiça (TJ); do Ministério Público (MPGO); dos secretários da Casa Civil; Economia; de Governo e o Sintego.

A audiência tinha como assunto principal a PEC que reduz os 25% da Educação com a inclusão da UEG nos recursos da Educação Básica e o pagamento do piso salarial para os professores da Rede Estadual.

O Sintego  considerou a reunião infrutífera, já que não houve avanço em nenhuma das pautas.

Durante sua explanação, a presidente do Sintego, professora Bia de Lima, contra-argumentou a fala do governo apresentando números e fatos, buscando convencer a todos os presentes que é chegada a hora de fazer algo pela Educação e pelos profissionais. “Impossível querer que a categoria que tem os menores salários ainda fique sem progressão e carreira. O governo massacra a Educação e não quer que a categoria reclame? O governo reduz as verbas da Educação, os direitos e quer que os profissionais da educação concordem com isso? Um absurdo!”, afirmou ela.

No entanto, o governo se manteve irredutível! Nada do que foi dito pelo Sintego foi acatado, e o discurso mantido é o de que o reajuste do piso será pago somente àqueles que ainda recebem valores abaixo dele – R$ 2.557,74, sem reajuste para os demais profissionais, achatando a carreira e sem progressão de nível. Não há incentivo e estímulo para a formação e qualificação dos professores.

“O que o Governo está propondo com o pagamento do piso para apenas 3% da categoria é o achatamento da carreira. Dessa forma, não aceitamos! Ou paga para todos ou não paga para ninguém! Tamanho prejuízo desestimula os/as profissionais que já estão na carreira e se qualificaram ou pretendem entrar. Isso não pode ser assim! Todos os níveis devem receber o reajuste, o PISO SALARIAL é lei federal e existe uma carreira para ser respeitada. Isso chama ISONOMIA, deve ser cumprida. Dessa maneira, o Governo mostra que não vale a pena estudar e esse é um péssimo recado para a Educação, que desestimula quem se qualifica. O Sintego é totalmente contra este tipo de manobra, exigimos que o pagamento seja feito para toda a categoria!”, afirmou a presidente do Sintego, Bia de Lima.

O Sintego reforça a importância da mobilização da categoria para estar presente na Assembleia convocada para amanhã (10), em frente à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Entre os pontos de pauta estão o Piso; a Data-Base, que já está acumulada nos anos de 2018 e 2019 para os administrativos; Progressões, que cerca de 800 profissionais estão esperando apenas a assinatura para se aposentarem e a PEC da Educação, que reduz os recursos vinculados da Educação de 27% para 25%, incluindo os 2% da UEG nos 25% da Educação Básica, e deve ser votada no mesmo dia.