O Progoiás, programa que vai substituir a mamata do Produzir, ferra os empresários tubarões da Adial Goiás, acostumados à vida fácil dos incentivos fiscais.
Pelo novo programa, a cada 36 meses as empresas que receberem benefícios fiscais do governo serão submetidas a auditoria quanto ao cumprimento das contrapartidas, que quase nunca foram cumpridas na vigência do Fomentar e do Produzir.
E mais: o governo estadual institucionaliza com o Progoiás a cobrança de 15% do Protege, fundo de combate de pobreza, que sempre foi de 10% e, por acordo entre Caiado e os empresários no ano passado, foi aumentada excepcionalmente para 15% em 2019.
Só nessa conta, o prejuízo para os tubarões da Adial será de alguns bilhões de reais.