As fichas corridas do ex-presidente e ex-diretor financeiro da Goiás Parcerias, Eduardo Macedo e Robson Rodrigues Lima, na Polícia Civil constam registros de estelionato de falsidade ideológica.
Os dois foram emitidos da estatal depois da contratação sem licitação de um escritório fantasma de Taquaral por R$ 400 mil.
Pergunta que se faz agora é: como o governador Caiado nomeou duas pessoas com passagem na polícia por estelionato e falsidade ideológica para dirigir uma estatal da importância da Goiás Parcerias?
Dados exclusivos obtidos do sistema da PCGO:
EDUARDO ANGELO DE MACEDO LUCENA
MÃE
RG
Nº OCORRÊNCIA 8527366
NATUREZA 1 ART. 171 CAPUT DO CPB ESTELIONATO (CONSUMADO) [“ENVOLVIDO”]
RELATO PM
RELATO BM
RELATO PC A VÍTIMA RELATA QUE NA DATA INFORMADA ESTEVE NA JUCEG NO INTUITO DE ABRIR UMA MICRO EMPRESA EM SEU NOME E LÁ FOI INFORMADO DE QUE NÃO SERIA POSSÍVEL POIS JÁ HAVIA UM EMPRESA LTDA EM SEU NOME; QUE FICOU SURPRESO COM A INFORMAÇÃO; QUE EM CONSULTA AO SISTEMA O FUNCIONÁRIO DA JUCEG LOCALIZOU O CADASTRO DA PESSOA JURÍDICA G2 ELETRO CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA NA QUAL FIGURA COMO SÓCIO JUNTAMENTE COM EDUARDO ANGELO DE MACEDO LUCENA; QUE ENTÃO SE RECORDOU QUE EM 2015 TRABALHAVA COM EDUARDO NA EMPRESA MORAIS PINHEIRO ENGENHARIA; QUE UM ASSESSOR DE EDUARDO PEDIU QUE ASSINASSE ALGUNS DOCUMENTOS; QUE O ASSESSOR LHE INFORMOU APENAS QUE ENTRARIA COMO SÓCIO EM UMA PEQUENA EMPRESA E QUE SE TIVESSE ALGUM RETORNO FINANCEIRO SERIA INFORMADO; QUE POR SER FUNCIONÁRIO DE EDUARDO APENAS ASSINOU A DOCUMENTAÇÃO E NÃO TOMOU CONHECIMENTO DO QUE SE TRATAVA E NUNCA MAIS PROCUROU SABER O RUMO QUE A EMPRESA TOMOU; QUE NA JUCEG O CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA CONSTA DE R$ 4.000.000,00; QUE NUNCA RECEBEU NADA DESTA EMPRESA E NÃO SABE SE A MESMA JÁ FUNCIONOU; QUE EM CONSULTA AO SERASA DESCOBRIU QUE HÁ UM PROTESTO CONTRA A EMPRESA REFERENTE A EXECUÇÃO DE DÍVIDA TRABALHISTA NO VALOR DE R$ 50.861,89; QUE NÃO SABE DIZER SE SEU NOME ESTÁ ENVOLVIDO EM MAIS ALGUMA COISA. REGISTRA-SE.
DATA NASCIMENTO
SEXO MASCULINO
TELEFONE
CPF
ROBSON RODRIGUES LIMA
MÃE
RG 3589242
QUALIFICAÇÃO INVESTIGADO
STATUS CONCLUIDA
DATA FATO 02/09/2016 10:00:00
OCORRENCIA 34/2016/IP/24ª DP/GOIÂNIA
NATUREZAS CPB ART. 171 CAPUT: ESTELIONATO
VEÍCULO
ALCUNHA
CPF 83073892168
DATA NASCIMENTO
SEXO M
PAI
PROFISSÃO
TELEFONES – (62) 9852-94949
ENDEREÇO PESSOA RUA PEDRO GOMES, QD. 14, LT. 23, VILA SÃO JORGE, APARECIDA DE GOIÂNIA, GO
SIGLA IP
DELEGACIA REGISTRO 24 DELEGACIA DISTRITAL DE POLÍCIA DE GOIÂNIA
DATA REGISTRO 06/09/2016 09:18:00
ENDEREÇO FATO
DELEGACIA AFETO 24 DELEGACIA DISTRITAL DE POLÍCIA DE GOIÂNIA
INFORME DE BAIXA DESCRIÇÃO
INFORME DE BAIXA MOTIVO
HISTÓRICO RELATO PC: COMPARECEU NESTA DELEGACIA DE POLÍCIA A VÍTIMA COMUNICANTE SR. ROBERTO BUENO FERNANDES RELATANDO QUE EM 31 DE JULHO DE 2012, O SR. ROBSON RODRIGUES LIMA, ESTEVE PESSOALMENTE NA RESIDÊNCIA DA VÍTIMA, SITUADA NA RUA 9, LOTE 05 ,UNIDADE 207, SETOR PARQUE ATHENEU, GOIÂNIA-GO, CEP 74.893-380, ONDE NESTA OCASIÃO O MESMO FEZ PROPOSTA DE ADQUIRIR O AUTOMÓVEL DE PROPRIEDADE DA VÍTIMA , UM VW/ GOL 1.6 POWER, ANO DE FABRICAÇÃO 2003/2003, CHASSI 9BWCBO5X93PO68604, COR CINZA, PLACA- KFA 9787, SOB O RENAVAN 808477200, PELO VALOR DE R$ 20.000,00 (VINTE MIL REAIS) A SER PAGO ATÉ O FINAL DO MÊS DE OUTUBRO DE 2012; QUE, FIRMOU ACORDO VERBAL DE COMPRA E VENDA DO VEÍCULO, PARA SER HONRADO PELO SUPOSTO AUTOR, DENTRO DO PRAZO ORA INFORMADO; QUE, A VÍTIMA EFETIVOU A ENTREGA DAS CHAVES DO VEÍCULO, O CONTROLE DE ALARME ANTI-FURTO E O CRLV PARA O MESMO; QUE, AO FINDAR O PRAZO PARA A QUITAÇÃO DO DÉBITO, O COMPRADOR NÃO REALIZOU O PAGAMENTO, E SOLICITOU À VÍTIMA UMA PRORROGAÇÃO DESTE PRAZO PARA OS PRÓXIMOS 30 (TRINTA) DIAS, SENDO QUE NÃO CUMPRIU; AO FAZER NOVO CONTATO COM O COMPRADOR, SOLICITANDO O PAGAMENTO, ESTE PEDIRA PARA QUE LHE CONCEDESSE NOVO PRAZO, AFIRMANDO QUE HONRARIA ATÉ O FIM DO MÊS DE DEZEMBRO (31/12/12), E AO TÉRMINO DESTE NOVO PRAZO MAIS UMA VEZ A QUITAÇÃO NÃO OCORRERA; DIANTE DO NÃO PAGAMENTO O SR. ROBSON PEDIRA NOVO PRAZO SENDO QUE A VÍTIMA O CONCEDERA; QUE, ATÉ A PRESENTE DATA, O SUPOSTO AUTOR NÃO REALIZOU O PAGAMENTO, E SE NEGOU A PAGAR A VÍTIMA ALEGANDO QUE VENDEU O AUTOMÓVEL PARA UMA TERCEIRA PESSOA; QUE, DIANTE OS FATOS RELATADOS, PEDE PROVIDÊNCIAS.
