Em artigo no blog ValorizaFisco, o auditor do Fisco Carlos Modesto desmonta a retórica social dos usineiros de álcool para a manutenção da mamata dos incentivos fiscais.
Modesto sublinha que os usineiros elegeram a teoria do “trickle-down economics” sub teoria econômica do gotejamento para defender a benesse fiscal. Ocorre, no entanto, que essa teoria não se sustenta na realidade.
O gotejamento econômico das usinas de álcool é falácia pura: a renúncia de receita em favor dos mais ricos reduz os investimentos públicos em educação, saúde, segurança e infraestrurura.
O auditor fiscal usa vídeo de trecho do discurso de André Rocha, presidente do Sifaeg, para detonar a farsa social dos usineiros.
Leia o artigo de Carlos Modesto e veja o vídeo do discurso social dos usineiros:
*CPI dos benefícios fiscais e a tese dos usineiros: “Trickle-down economics”*
O _”trickle-down economics”_ existe é para isso mesmo: manter o filho do usineiro como usineiro e o filho do cortador de cana como cortador de cana, e nos raros casos em que o filho do operário escapa desse cruel destino, vai ser utilizado como exemplo e justificativa da continuidade dessa máquina de desigualdade.