A Procuradoria Geral do Estado (PGE) emitiu nota oficial nesta segunda-feira (14) para garantir que não houve qualquer irregularidade no pagamento de ajuda de custa à primeira-dama Gracinha Caiado, que faria viagem a Roma para representar o governador Ronaldo Caiado na cerimônia de canonização de irmã Dulce no Vaticano.
A PGE informou que a primeira-dama pode ser considerada agente público e auxiliar designada para missão de representar o Estado. Gracinha não tem cargo oficial no governo, sendo que preside o Grupo Técnico Social, criado em setembro, sem remuneração. A viagem à Roma ganhou repercussão na imprensa nacional.
Para viagem a Roma, o governo Caiado concedeu à primeira-dama ajuda de custa no valor R$ 19,1 mil. Também receberam ajuda de custo a diretora-geral da OVG, Adryanna Caiado, e o assessor Marcos Vargens, que integrariam a comitiva de Gracinha, que cancelou a viagem devido a doença de Caiado.
O Ministério Público anunciou que vai investigar o pagamento, uma vez que uma pessoa sem vínculo com o estado não pode receber recursos públicos para viagem internacional.