Retrato do distanciamento da nova OAB-G da sociedade: o presidente da entidade, Lúcio Flávio, defende a Enel, inimiga número 1 da população goiana.
Ontem, em Luziânia, ele reconheceu que os problemas existem, mas alegou que são resultantes de dez anos de subinvestimento e sucateamento do sistema durante a gestão da Celg. “Não é confortável para a Enel, uma empresa que atua em 39 países, vir aqui e ouvir a insatisfação da sua clientela. Essa empresa prima pela qualidade do seu trabalho e nós estamos todos aqui com objetivos convergentes, mas 30 meses não são suficientes para resolver problemas que são históricos”, alegou o advogado.
Lúcio Flávio também respondeu que a elevação da tarifa não é uma definição da empresa. “Não é a Enel nem nenhuma distribuidora que decide o preço de sua tarifa. Quem decide a revisão tarifária é a Aneel, o órgão regulador da União”, esclareceu.