O deputado Humberto Aidar (MDB) foi o primeiro a subir à tribuna durante a Ordem do Dia na sessão ordinária nesta manhã de quarta-feira, 22, para se manifestar como relator da CPI de Incentivos Fiscais.
Ao início da sua fala, Aidar agradeceu à Casa pela aprovação da matéria que dá maior transparência ao Termo de Acordo de Regime Especial (TARE), por meio da qual será possível conhecer os gastos do Estado ao contratar empresas prestadoras de serviço. “As informações serão disponibilizadas no Portal de Transparência”, exclusivo para demonstrar os valores.
Sobre a CPI dos Incentivos Fiscais, o parlamentar emedebista exemplificou os benefícios oferecidos à montadora veículos Caoa, o que representa para o relator do colegiado, uma “mordomia, na qual ela ganhou R$ 42 milhões em crédito moeda”. Humberto detalhou ainda que em 2007 houve um aumento do valor para R$ 78 milhões. “O que foi negociado com a Celg à época”, reafirma.
Aidar ainda prosseguiu ao informar que “por meio de aprovação nesta Casa, o valor foi para R$ 90 milhões, com um outro aumento para R$ 168 milhões em dinheiro. E ainda falam que estamos batendo pesado”, questionou. O parlamentar reiterou que “Goiás paga para a Canoa investir aqui. Tem que gerar empregos e ICMS para o Estado”, além de apontar que o ICMS pago pela empresa representa 0,24%, com um volume de saídas de R$ R$ 52 bilhões.
Ao final, o relator da CPI, ainda demonstrou que Goiás ocupa o 1º lugar, com uma renúncia de cerca de R$ 10 bilhões, seguido pelos estados do Amazonas e Mato Grosso. “Precisamos que esses grandes possam acudir Goiás. Pequenos e médios, não têm absolutamente nada. São os maiores geradores de empregos. Vamos acabar com o a farra do crédito moeda”, frisou Aidar.
Major Araújo, que também faz parte da CPI, se manifestou e salientou. “Tenho certeza de que a CPI deixará um grande legado”.