“O caos chegou ao ápice com a concessão de férias coletivas por algumas empresas instaladas no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), pela falta de água, o que poderá acarretar sérios problemas para a economia local”, avalia o promotor promotor de Justiça Paulo Henrique Martorini, ao explicar a ação contra a Saneago pela má prestação do serviço na cidade.
Ele conta que as inadequações são antigas, tanto que, ainda em 2014, o MP-GO propôs ação civil pública contra a Saneago, que acabou sendo extinta, com a celebração de um termo de compromisso. Responsabilidade e ajustamento de conduta, em junho de 2015. Esse documento previu a execução de obras e instituição de plano de redução de perdas, cujos prazos para cumprimento variaram de dois a quatro anos.
Há informações de que a empresa cumpriu apenas parcialmente as obrigações assumidas, não sendo registrada, por exemplo, a ampliação da Estação de Tratamento de Água. As perdas do sistema produtor também são significativas. Mesmo com a realização de obras de ampliação de captação de água do Ribeirão Piancó e interligação do sistema com o Capivari, a Saneago opera no limite e é incapaz de atender a demanda reprimida. (Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)