O Sintego esteve na tarde desta terça-feira (29), na Assembleia, reunido com os representantes sindicais dos servidores públicos e parlamentares, com o objetivo de articular estratégias para impedir o avanço da PEC da Reforma da Previdência Estadual.
Os sindicatos entrarão em contato com o Sindifisco, para que possam contrapor os números apresentados pelo Governo Estadual. De acordo com a proposta da Reforma, a idade média de aposentadoria dos/as servidores/as públicos/as é de 48 anos, o que não é verdade!
“A PEC da Reforma da Previdência quer aumentar a alíquota de contribuição em 8%, podendo chegar até 22,5%. Além disso, propõe o fim do quinquênio, serão vários prejuízos, redução de salários. Esse governo age com crueldade, quer fazer uma Reforma Administrativa dentro da Reforma da Previdência. Não podemos pagar para trabalhar, nós já estamos sendo sacrificados demais”, disse a presidenta do SintegoBia de Lima.
“A categoria da Educação vem sofrendo de todos os lados. No governo Marconi acabaram com a Gratificação de Titularidade, neste ano nada de respeitar a lei do Piso, não assinaram as progressões e agora querem aumentar a alíquota e acabar com o quinquênio. O valor do Ipasgo para agregados já aumentou em mais de 21% . Dessa forma, mais da metade do salário será só para pagar o próprio governo. É muita maldade! Nós não vamos pagar pelas irresponsabilidades das administrações”, completou Bia.
Agora, as entidades sindicais buscarão o apoio dos parlamentares, muitos deles são servidores públicos de carreira. A Reforma da Previdência não pode ser aprovada da forma como foi apresentada.
O Sintego mobilizará de todos os servidores públicos, especialmente os da Educação, para que conversem com os deputados de sua região, e se manifestem contra a Reforma da Previdência de Goiás. “Precisamos ter nossos direitos garantidos, resguardados e cumpridos! Chega de maldades!”