O presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio, foi contratado pela Enel para defendê-la em Goiás e logo conferiu a ele o papel de porta-voz oficial da empresa, sobretudo nas audiências públicas promovidas em Goiânia e no interior do estado pela CPI da Enel.
Lúcio Flávio não hesitou em assumir a causa da Enel, até porque teria fechado um contrato com a empresa que bate na casa dos R$ 8 milhões.
Como tudo na vida tem um preço, o contrato do presidente da OAB-GO com Enel encheu de dinheiro os bolsos de Lúcio Flávio, mas jogou no chão a sua credibilidade, inclusive respingando na entidade da advocacia goiano, tisnada pela imprudência de seu dirigente máximo.
O presidente OAB-GO deveria estar cobrando a empresa e não endossando seus abusos.
A pergunta que se faz agora, quando é unânime o sentimento de reprovação à qualidade dos serviços prestados pela Enel, é: cadê o advogado Lúcio Flávio, o desmoralizado porta-voz da empresa em Goiás?