A promotora Leila Maria de Oliveira, que representa o Ministério Público na CPI dos Incentivos Fiscais, brilhou nesta segunda-feira. Em sessão da Comissão, Leila defendeu a Comissão – alvo de ataques de líderes classistas empresariais, como Otavinho Lage, Sandro Mabel e André Rocha – e rejeitou o argumento de que a CPI é nociva para Goiás por causar um cenário de insegurança jurídica. “CPI não causa insegurança jurídica. Está simplesmente trazendo clareza ao labirinto jurídico que existe. Isto sim, este labirinto, é que causa insegurança”, disse a promotora. “Pelo que apurei, existem mais de mil leis que versam sobre o assunto. Isto é assustador e prejudicial aos próprios empresários, que não sabem onde estão pisando. O maior mérito dessa CPI foi trazer transparência para a legislação”, afirmou Leila.