Expulso pelo diretório estadual do Podemos em São Paulo, o deputado federal Marco Feliciano disse que vai aceitar a decisão se o motivo da sua saída for mesmo a proximidade com o presidente Bolsonaro. Ele acredita que ser expulso do partido por conta da relação com Bolsonaro chega a ser motivo de orgulho. Porém, também rebateu as demais acusações do diretório estadual e ainda aguarda a decisão da Executiva Nacional do Podemos, que pode não acatar a decisão de São Paulo e manter Feliciano na sua bancada federal.
“Em relação a minha expulsão do Podemos, assim me manifesto: Ser expulso de um partido por apoiar o presidente Bolsonaro é para mim motivo de orgulho. Por isso aceito a decisão. Contudo, saliento que se tratou de um processo de exceção, onde sequer fui intimado a me defender”, afirmou Marco Feliciano.
A declaração foi divulgada em nota enviada à imprensa logo depois do Podemos de São Paulo anunciar a decisão de expulsá-lo por conta da proximidade com Bolsonaro, da sua “conduta ética e moral” e do pedido de reembolso feito à Câmara para custear um tratamento dentário de R$ 157 mil – valor considerado desproporcional pelo Podemos de São Paulo.