Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNACD), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, mostram que os indicadores de desemprego em Goiás no final de 2019 são piores do que os números que o instituto registrou no Estado em 2018. O levantamento mostrou também o avanço da informalidade.
A economia goiana gerou ocupação para 3,406 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro passado, saindo de 3,407 milhões no trimestre imediatamente anterior. O número de desocupados caiu 4,2%, recuando de 414,0 mil para 396,0 mil. O problema é que estes “ex-desocupados” não se inseriram no mercado formal, o que leva os economistas a considerar o quadro preocupante.
O total de pessoas fora do mercado de trabalho passou de 1,910 milhão para 1,923 milhão de pessoas (14,0 mil a mais, numa variação de 0,7%). A taxa de desemprego, dessa forma, recuou levemente de 10,8% para 10,4% – na comparação com o trimestre anterior – e manteve-se acima dos níveis registrados no final de 2018.