sábado , 23 novembro 2024
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Após 14 meses de governo, Cristiane Schmidt diz que plano B para RRF é continuar dando calote na União

Após 14 meses de governo, a secretária da Econmia, Cristiane Schmidt, disse nesta quarta-feira (14) na Assembleia Legislativa que o plano B para o famigerado Regime de Recuperação Fiscal (RRF) é Goiás continuar dando calote na dívida com a União.

Cristiane Schmidt explicou que, atualmente, o único obstáculo para Goiás se enquadrar no programa é a privatização da Saneago. “Como optamos pelo IPO, não entraríamos no RRF por conta desse item, e essa lei está sendo discutida. O PEF (Plano de Equilíbrio Fiscal) está no Congresso e também está sendo modificado. O item que trata da privatização poderá ser mudado para desestatização ou qualquer outra coisa. Do jeito que está, nem Rio Grande do Sul, nem Minas entrariam no Regime”, afirmou.

A secretária aproveitou a ocasião para falar sobre as diferenças entre o RRF e o Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF), também conhecido como Plano Mansueto. “O PEF, para a gente, não é nada, ele é para quem está numa situação melhor que a nossa. Primeiro, porque ele não suspende dívida; segundo, que ele dá um crédito de R$ 350 milhões, e isso não é nada. Só o déficit da Previdência (estadual), por mês, é R$ 250 milhões. No RRF, vou ter crédito para os restos a pagar e outras despesas, além de um prazo maior para fazer os ajustes de despesa com pessoal”.

Questionada sobre qual seria a saída para o estado, sem o Regime de Recuperação Fiscal, Cristiane foi direta: “O plano B é continuar prorrogando a suspensão da dívida. O problema é a gente ficar à mercê de decisões do STF o tempo todo”.