A Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) divulgou nota em que pede aos governos estadual e municipal que reduzam, provisoriamente, impostos para os setores da economia goiana que venham a sofrer com queda nas vendas acima de 70%. O presidente da entidade, Rubens Fileti, detalhou à Sagres 730 nesta terça-feira (17), que a ação foi após receber uma grande quantidade de associados que tiveram uma “queda vertiginosa no faturamento”.
O comitê de crise da Acieg se reuniu no último domingo para elaborar propostas com objetivo de apoiar os empresários diante das medidas para evitar a disseminação do novo coronavírus. “Começamos analisar alguns segmentos, principalmente o varejo, e percebemos que estava na hora de fazer uma ação”, disse Rubens Fileti. “Percebemos que o empresário precisava de um apoio e começamos essa interlocução, estadual e municipal”.
O presidente da Acieg revelou as quatro propostas: cartilha de orientação, linha de crédito, diferença de alíquota, e prorrogação de impostos. “A região da 44, fatura por mês aproximadamente R$ 700 milhões, falando que só essa região, fechada por 15 dias, no mínimo R$ 300 milhões de faturamento que se vão. O segmento de varejo de calçado, só nesta segunda-feira o faturamento caiu 58% em relação às outras segundas-feiras”.
Na visão dos empresários, segundo Rubens Fileti, as ações são necessárias, mas não são favoráveis ao fechamento do comércio. “Nós poderíamos fazer outras ações que poderiam minimizar, aumentar o número de higienização”, disse. “De um lado nós realmente achamos que é muito necessário essas ações, por outro lado se fechar uma empresa por 15 dias é bem provável que essa empresa nunca mais abra as portas, então estamos entre a cruz e a espada para saber qual é a melhor situação”.