Em 2007, Catalão foi sacudida por uma operação da Polícia Civil e do MP que trouxe à tona o desvio de R$ 10 milhões dos cofres da prefeitura na gestão do então prefeito Adib Elias.
O nome Adib foi citado algumas centenas de vezes na operação como beneficiário do esquema que incluía pagamento de propina.
Nove pessoas foram presas em Catalão, incluindo dois secretários municipais, que deixaram a prefeitura algemados.
Os auxiliares do prefeito Adib Elias presos ocupavam as pastas mais importante: Lázaro José da Silva respondia pela Secretaria de Finanças e Nelson Fayad, primo e compadre do prefeito, era secretário de Administração.
A Operação Ouro Negro, deflagrada para apurar desvio de dinheiro público com asfalto, virou livro do jornalista investigativo Cristiano Silva, editor do Goiás24Horas, que já prepara outra bomba.
Agora o tema não será o asfalto, mas a coleta de lixo na cidade.
Os personagens são os mesmo e a quantidade de dinheiro é assustadora: fala-se em quase R$ 40 milhões.
De acordo com o MP, as empresas RF Machado e Clean Master estariam supostamente envolvidas em um grande esquema de improbidade.
Em um trecho da denúncia, o MP diz que as empresas “tem negócios com a municipalidade de Catalão, através de contrato de licitação para prestação de serviços e locação de equipamentos. A RF Machado fatura milhões por serviços que aparentemente não são prestados na sua totalidade”.
Em outro trecho da denúncia, parece o nome do prefeito e de seus assessores: “Sabemos agora que o proprietário de fato da empresa Clean Master, não é a Sra. Zuziane Graciana de Oliveira, que esta sendo usada, como ‘laranja’ para que outras pessoas maliciosas faturem milhões dos cofres públicos da cidade de catalão (…) os secretários com maior relacionamento com o sr. Rafael Machado, são sr. Nelson Fayad, secretario de Administração, o sr. Elson Algusto, secretário da Fazenda, e o Próprio prefeito, Adib Elias.”
Leia aqui a é integra denúncia do MP sobre o suposto esquema do lixo na prefeitura de Catalão:
