Pressionado por entidades empresariais e sindicatos, o governador Ronaldo Caiado (DEM) finaliza decreto que vai flexibilizar a quarentena imposta às atividades econômicas em Goiás.
Algumas ações estão sendo avaliadas mediante cobtrole sanitário. Se o número de casos aumentar de forma considerável durante a flexibilização, o governo retomará a quarentena.
O governo resiste a uma liberação de todas as áreas econômicas de uma só vez, mas isso deve ocorrer boa parte delas. Algumas áreas, contudo, deverão permanecer na quarentena, como escolas e de eventos esportivos e artísticos, por exemplo. Cultos, missas e outras atividades religiosas devem também permanecer suspensos.
Indústrias deverão reabrir, assim como a construção civil, e as atividades comerciais. Mas deverá ser levado em consideração a quantidade de pessoas nos estabelecimentos. Restaurantes, por exemplo, poderão ser reabertos, mas com número reduzido de pessoas e distanciamento.
O decreto está sendo finalizado pelo governador. Há ainda alguns pontos que não estão muito claros, como a possibilidade de escalonamento de horários nos estabelecimentos e na concentração de pessoas no transporte coletivo.
Na indústria, uma possibilidade que está sendo discutida é para que as empresas assumam durante o período crítico da pandemia, a responsabilidade de promover o deslocamento dos trabalhadores, para diminuir a quantidade de pessoas no transporte público.