A pesquisa, realizada com apoio da Universidade Federal de Goiás (UFG), irá sortear residências por toda a cidade para fazer testes rápidos em mais de 1,2 mil moradores que também responderão a um questionário produzido por um pesquisador da Universidade. Os resultados da pesquisa devem sair em cerca de 15 dias.
Segundo a coordenadora de Gestão e Inovação em Saúde da SMS, Érika Lopes, o teste é feito a partir da coleta de uma gotinha de sangue da ponta do dedo do entrevistado. “Esse material é colocado sobre a superfície do teste, que indicará se a pessoa teve contato com o Sars-CoV-2 e se já desenvolveu anticorpos para a doença. Enquanto o resultado do exame – que leva cerca de quinze minutos para ficar pronto – não sai, será aplicado um questionário com perguntas importantes para as análises estatísticas e projeções epidemiológicas”, afirmou.
Pesquisadores da UFG serão os responsáveis pela definição da metodologia do estudo e pela avaliação estatística dos resultados.
Para o secretário de Saúde Alessandro Magalhães, que também preside o Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao novo Coronavírus, a proposta é que a testagem aleatória reflita como está a circulação do vírus na cidade, visto que abrangerá pessoas assintomáticas: “A ideia é realizar ciclos de testagem aleatória a cada 15 dias, para acompanharmos a evolução da contaminação e estarmos sempre bem subsidiados em nossas decisões”.