quarta-feira , 24 abril 2024
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Talles Barreto denuncia manobra de líder do governo para adiar votação de projeto de lei

O deputado Talles Barreto (PSDB) denunciou manobra do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixoto (MDB), no projeto de lei que estabelece que as empresas prestadoras de serviços ou fornecedoras de produtos, que tiverem contrato com o estado, devem obrigatoriamente incluir adolescentes e jovens em seu quadro funcional, para fins de aprendizagem profissional em Goiás.

O líder do governo apresentou voto em separado pela diligência do projeto remetendo à secretaria de economia e proletando a tramitação da matéria. Segundo Talles,  a diligência tem o objetivo de apenas dificultar a aprovação da matéria e denunciou a manobra. O parlamentar contestou a ação do colega. “Nos ajude a aprovar deputado Bruno. Se quiser assine a matéria, que vai beneficiar muitos goianos, mas não fique dificultando o seu trâmite”, frisou.

Projeto
O projeto visa assegurar que as empresas que desejarem participar de processo licitatório e acabarem firmando contrato com o Estado de Goiás, reservem o percentual de, no mínimo, 5% e, no máximo, 15% de suas vagas para contratação de adolescentes e jovens aprendizes, com idade entre 14 e 24 anos, possibilitando a formação profissional de forma prática e teórica, promovendo a oportunidade de ingresso no mercado de trabalho. Em contrapartida, as empresas obtêm mão de obra qualificada e treinada para exercer satisfatoriamente suas atividades produtivas. Vale ressaltar que algumas empresas já utilizam este tipo de trabalho mas faltava uma lei estadual para regulamentação da atividade.

Medo
Diante a manobra do líder do governo no legislativo goiano, Talles Barreto sinalizou o receio da tramitação do projeto de lei que concede o pagamento de auxílio emergencial para profissionais da área artística do Estado, outra matéria de sua autoria. De acordo com Talles, os profissionais foram os primeiros a terem suas atividades suspensas devido à pandemia e serão os últimos a retornarem os trabalhos. “Sinceramente, fico com receio da aprovação desta matéria também. Esses profissionais necessitam desse auxílio e o líder do governo dificulta a tramitação dos projetos da oposição”, considerou.