O corpo de Lilian de Oliveira, de 40 anos, que desapareceu após desembarcar no dia 13 de fevereiro no Aeroporto de Goiânia, foi totalmente carbonizado na fornalha de um laticínio de um dos investigados. A Polícia Civil periciou o local, que fica na zona rural de Santa Cruz de Goiás, município a cerca de 120 km da capital, na última quarta-feira (10).
Segundo apontam as investigações da polícia, Lilian foi assassinada poucas horas depois de desembarcar em Goiânia após uma viagem para a Colômbia. O amante dela, Juscelino Pinto da Fonseca, de 60 anos; e Ronaldo Rodrigues Ferreira confessaram participação no crime.
Ronaldo foi preso no Maranhão enquanto tentava fugir para Salvador, na Bahia, no dia 28 de maio. Logo depois, a Polícia Civil prendeu Juscelino, em Pires do Rio, em Goiás. Este último confessou que teria mandado o colega matar Lilian. Mas a polícia ainda não sabia do paradeiro do corpo da mulher.
O laticínio onde foi jogado e incinerado o corpo é de propriedade de Juscelino, mandante do crime.
Segundo apontou o delegado Thiago Martimiano, que investiga o caso, Juscelino mandou matar Lilian pois ela teria arrumado um namorado. Além disso, estaria gastando o dinheiro que ele repassava a ela com viagens. “Juscelino também alegou que Lilian sempre ameaçava contar para sua esposa sobre o relacionamento extraconjugal, caso não lhe desse mais dinheiro”, revelou o delegado.
Lilian aparece pela última vez quando foi filmada pelas câmeras de segurança do Aeroporto Santa Genoveva. As imagens mostram ela entrando em uma picape Strada. Ao analisar o registro, a Polícia Civil conseguiu identificar a placa e chegar até Ronaldo.
Poucas horas antes do assassinato, Ronaldo se encontrou com Juscelino em um posto de combustíveis em Santa Cruz de Goiás, cidade onde o corpo foi incinerado.