O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (16) que a atuação do líder do governo na Câmara, Major Vítor Hugo (PSL-GO), atrasou a aprovação da lei de socorro a estados e municípios. “Quando estava tudo fechado, foi lá o líder do governo também e deu um tiro no acordo”.
O auxílio, no valor de R$ 60 bilhões, começou a ser liberado semana passada e será pago em quatro meses. Em contrapartida, prefeitos e governadores não poderão conceder reajustes no serviço público até o fim de 2021.
Guedes lembrou que Major Vitor Hugo apoiou a exclusão de diversas categorias do congelamento de salário. Na ocasião, o deputado disse seguir a orientação de Bolsonaro. Posteriormente, esse trecho foi vetado, mas o presidente segurou a sanção da proposta para que algumas categorias de segurança pública recebessem reajuste antes de a lei valer.
“Quando estava tudo fechado, foi lá o líder do governo também e deu um tiro no acordo, abriu a porta para policial, militar e começou toda a confusão de novo. Tive que pedir ajuda de novo ao presidente da República para ele então vetar e tive que pedir de novo ajuda aos governadores”, disse o ministro durante live organizada pelo Instituto de Garantias Penais.