O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Goiás (Abrasel-GO), Fernando Jorge, avalia que o decreto editado pelo governo estadual, acompanhado pelo município de Goiânia, está frágil e perdeu adesão da população e também de comerciantes.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, ele destacou que, com o prolongamento das medidas restritivas, as pessoas migram para a informalidade e o setor produtivo regulamentado é penalizado.
“O comércio não parou. O decreto está muito frágil, perdeu força. As pessoas não estão mais aguentando esse tipo de imposição. Até porque sabemos que não tem fiscalização. A informalidade toma conta de Goiânia. O problema está no transporte público, na invasão de ruas, pessoas vendendo e se aglomerando porque não aguentam mais. O setor produtivo está pagando um preço altíssimo, muito caro”, afirmou.
O novo decreto, apesar de criticado, dá um alento a donos de restaurantes. Os estabelecimentos poderão abrir nos 14 dias em que as atividades econômicas terão autorização para funcionar. A permissão não se estende aos bares. “Para quem está há mais de 100 dias fechado, qualquer coisa já serve. Vamos reabrir as portas e estamos preparados. Não aguentamos mais ficar fechados. Não existe atividade econômica no mundo que dá conta de ficar mais de 100 dias fechada”, afirmou.