Segundo elas, o grande problema da CPO é a falta de estrutura. “Nós, da ala feminina, quase não temos acesso a atendimento médico”, desabafa uma presa não identificada. Para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a situação de necessidade é recorrente no sistema prisional em Goiás.
As detentam assinalam que não contam com materiais básicos de higiene. Os produtos não seriam ofertados pelo estado e que, por causa da pandemia, as visitas estão suspensas, impedindo que os produtos sejam levados por familiares. Refeições, de acordo com a carta, estão sendo servidas estragadas.
“Na teoria, recebemos três refeições, mas o pão do café da manhã falta quase que diariamente. A marmita do almoço e do jantar constantemente vem estragada. A falta de água, tão necessária para uma boa higiene, é nossa companheira diária”, relatam.
Para finalizar, as detentas classificam como “genocídio em massa” o que está acontecendo dentro do presídio e encerram com um pedido de socorro.