terça-feira , 23 abril 2024
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Campanha de Maguito requer investigação da Polícia Federal contra disseminação de fake news

A coligação Pra Goiânia Seguir em Frente, que tem Maguito Vilela (MDB) como candidato a prefeito de Goiânia, protocolou ontem junto à Polícia Judiciária Eleitoral (Polícia Federal) pedido para investigar a produção e divulgação nas redes sociais de fake news sobre a saúde do candidato. A defesa da campanha relata que as informações falsas começaram a circular na internet após o resultado do primeiro turno das eleições municipais, realizado no último domingo.

Na ação, foi juntado um áudio e uma captura de tela de grupo de WhatsApp com identificação do número do telefone que originou a mensagem com a notícia falsa do falecimento do candidato da coligação. Isto, na visão da defesa, busca claramente influenciar o pleito e induzir o eleitorado a erro. No domingo à noite, após tomar conhecimento do fato, a campanha emitiu nota em que repudia a prática de desinformar a população. Na ocasião, ressaltou que Maguito Vilela segue em recuperação da Covid-19.

Nesta quarta-feira (18), voltaram a circular outras peças com o mesmo teor. Em uma das montagens mais recentes, a publicação de um grande portal de notícias, sobre a morte de familiar do candidato, foi adulterada para fazer crer que quem havia falecido era Maguito. Distorcer e manipular informações são algumas das artimanhas utilizadas para enganar os eleitores. É um desrespeito à família, ao candidato e também ao veículo de comunicação, já que sua credibilidade é utilizada de forma ilegal para dar credibilidade à notícia falsa.

O coordenador-geral da campanha, Agenor Mariano, lamentou o uso destes artifícios para obter vantagem eleitoral. “A coordenação da campanha lamenta e repudia a atitude de pessoas que, de forma desumana e criminosa, espalham fake news com objetivos eleitorais. Não podemos permitir que o debate eleitoral desça a este nível”, destacou Agenor Mariano. Novas fake news, bem como as evidências de autoria, também serão juntadas ao pedido de investigação.

A coligação acredita na identificação dos responsáveis pela criação e disseminação destas informações mentirosas. As autoridades de Polícia Judiciária dispõem de mecanismos de investigação próprios para descobrir quem são as pessoas que têm usado as redes sociais para espalhar boatos sem qualquer compromisso com a verdade. O inquérito tramita em segredo de justiça para não atrapalhar a apuração dos fatos.