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Polêmica da Saúde: Faleiros mostra números e desmascara mentiras de Paulo Garcia sobre investimentos no setor

O prefeito Paulo Garcia levou uma bordoada na testa desferida pelo secretário da Saúde, Antônio Faleiros.

O petista falou bobagem sobre os investimentos do Estado na Saúde, tentando desviar o foco da pior crise do setor na história de Goiânia.

Falou o que quis e ouvir o que não quis.

Sai desmoralizado, mais uma vez.

Veja a reportagem de O Popular:

 

Saúde

Secretário rebate Paulo Garcia

Para Antônio Faleiros, prefeito procura jogar a responsabilidade para o Estado em vez de assumir e justificar problemas

Cleomar Almeida 12 de agosto de 2013 (segunda-feira)
Diomício Gomes/Jornal O Popular
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Secretário estadual da saúde: recursos para prefeituras

O secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, reagiu às críticas feitas pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), sobre os problemas no atendimento médico nas unidades municipais por causa da falta de investimentos do Estado. Faleiros disse que sua pasta repassa recursos para todos os municípios goianos executarem ações básicas de saúde. “Para Goiânia, repassamos R$ 18 milhões por ano, além do percentual constitucional”, afirmou.

Paulo Garcia endureceu as críticas ao governo de Goiás, durante lançamento do programa Mais Trabalho, Mais Saúde!. Essa medida visa resolver o problema da sobrecarga de atendimento e estabelece, entre outros pontos, que médicos especialistas da rede municipal de saúde também atuem como generalistas no período em que suas áreas estiverem sem consulta, conforme divulgou ontem O POPULAR.

Ao atribuir a sobrecarga de atendimento médico na rede da Prefeitura de Goiânia à falta de investimentos da Secretaria Estadual de Saúde (SES) em municípios do interior, Paulo Garcia “julga suas irresponsabilidades pela sua própria falha e incompetência”, define Faleiros. “Em vez de assumir e justificar os problemas que enfrenta na área da saúde, ele (Paulo Garcia) procura jogar a responsabilidade para o Estado”, disse ele.

O recurso de grande parte dos atendimentos é pactuado entre União, Estado e o município e, portanto, conforme destacou o secretário de saúde, as verbas de atendimento não são apenas da Prefeitura. Faleiros ressaltou, ainda, que a rede municipal atua com 600 funcionários estatutários cedidos pela SES há mais de dez anos. “O Estado paga esses profissionais, mas eles prestam serviço é para o município de Goiânia”, pontuou.

Apesar de Paulo Garcia também ter levantado duras críticas ao modelo de gestão dos hospitais do Estado por meio de organizações sociais (Oss), o secretário rebateu, frisando que o atendimento médico do Estado é muito melhor que o da rede municipal. “Como as nossas unidades funcionam bem melhor que era e com aprovação dos usuários, ele (Paulo Garcia) está tentando denegrir essa melhoria, justificando que as unidades dele não funcionam bem em razão do Estado”, alegou o titular da SES.

Dívida milionária

Em meio a essa divergência, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) vai apresentar uma ação contra a Prefeitura de Goiânia, para cobrar mais de R$ 200 milhões que o município não pagou por serviços recebidos da SES. O débito se acumulou pelo menos nos últimos seis anos, de acordo com o secretário. Apesar disso, ainda não foi divulgada previsão em que o município será acionado.

Para evitar ainda mais o aumento da dívida, segundo Faleiros, a SES deve assumir a regulação dos leitos dos hospitais do Estado, serviço feito hoje pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), caso Paulo Garcia não assine o Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos (PCEP). Neste caso, o mecanismo visa formalizar negociações entre as secretarias estadual e municipal de saúde.

“Se o prefeito não assinar, nós mesmos vamos fazer o serviço de regulação e vendê-lo diretamente ao Ministério da Saúde”, antecipou Faleiros, para emendar que, às 10 horas de horas de hoje, será concedida uma entrevista coletiva na secretaria, para apresentação de dados sobre atendimento e investimentos pela SES.

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