terça-feira , 7 maio 2024
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Sindicato de Material Plástico de Goiás (Simplago) justifica aumento de preço de matérias-primas

Nota de esclarecimento 

“A pandemia de Covid-19 impôs a todos uma crise sem precedentes. O preço das embalagens plásticas flexíveis, presentes na maioria dos produtos na vida dos brasileiros, foi afetado pesadamente pelo aumento de preços das matérias-primas e seus insumos. Esse aumento foi causado pela redução de produção, pela variação cambial, pela variação do preço do petróleo e por movimentos logísticos, além, obviamente, da crise econômica causada pela pandemia que afetou o PIB de todos os países do mundo, indistintamente.

Em levantamento realizado pela ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis, com fornecedores e associados, apurou-se que nos últimos oito meses – junho 2020 a março 2021 – as principaos matérias-primas (Polietileno e Polipropileno) sofreram aumentos que ultrapassaram 120%.

No período junho/2020 a janeiro/2021, a alta do Índice de Preços ao Consumidor Acumulado (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil e a partir do qual é aferido o centro da meta do governo, foi de 4,95%.

Na pandemia, a indústria de plásticos flexíveis tem mantido empregos e continua produzindo para que não faltem insumos e produtos importantes, nem nos hospitais, nem no varejo e, principalmente, na mesa dos brasileiros. Entretanto, os preços e a oferta dos insumos, atrelados às influências dos mercados internacionais, infelizmente, não respeitam nossos esforços.

Assim, o aumento de preços das embalagens plásticas flexíveis é efeito da pandemia e do livre mercado de matéria-prima. Nossa esperança é que os preços voltem a se equilibrar em patamares históricos tão logo os efeitos da pandemia sobre a economia sejam amenizados. Até lá, a indústria, os empregos e os clientes precisarão sobreviver juntos.”

Luiz Antônio Nogueira
Presidente do SIMPLAGO