sexta-feira , 26 abril 2024
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Pior distribuidora do Brasil, Enel Goiás faturou R$ 8,8 bilhões e lucrou R$ 532,8 milhões em 2020

Os serviços continuam péssimos, mas o cofres da empresa italiana estão abarrotados de dinheiro. A receita líquida da multinacional Enel em Goiás, considerando os balanços divulgados hoje (18/03) das empresas Enel Distribuidora (antiga Celg D) e Usina Cachoeira Dourada, somou R$ 8,856 bilhões no ano passado.

Foi um crescimento de 11,2% em relação a receita líquida das duas empresas (geração e distribuição de energia elétrica) da multinacional em 2019 no Estado. Com este resultado, o lucro líquido da Enel Goiás aumentou impressionantes 523,5% em 2020, quando somou R$ 532,8 milhões, contra um lucro líquido de R$ 85,4 milhões em 2019.

A principal empresa da Enel Goiás, a companhia de distribuição de energia elétrica, teve faturamento líquido de R$ 7,116 bilhões no ano passado, aumento de 18,2% em relação ao resultado de 2019 (R$ 6,023 bilhões). Com isso, o resultado líquido saiu de um prejuízo de R$ 99,6 milhões (em 2019) para um lucro de R$ 134,6 milhões. Já a receita líquida da Usina Cacheira Dourada sofreu queda de 10% no ano passado, para R$ 1,748 bilhão, mas o lucro líquido cresceu ainda assim 115%, para R$ 398,2 milhões.

O EBITDA da Enel Distribuição Goiás (desconsiderando o resultado da usina geradora) em 2020 atingiu o montante de R$ 793,4 milhões, o que representa aumento de R$ 368 milhões em relação a 2019 (crescimento de 11,1%. A empresa encerrou 2020 com um incremento de 3,3% em relação à quantidade de consumidores (3,2 milhões no total), principalmente nas classes residencial baixa renda e rural, que demandou investimentos para conexão de novos clientes de R$ 382,5 milhões.

Já a venda de energia ao mercado cativo da empresa sofreu queda de 1,6% em 2020, principalmente pela redução nas classes comercial e industrial, em função dos impactos da pandemia do Covid-19. Outro fator que favoreceu o aumento do faturamento da Enel Distribuição Goiás foi reajuste tarifário autorizado pela Aneel, na média de 4,2%, a partir de 22 de outubro de 2020.

As despesas financeiras da empresa distribuidora totalizaram R$ 211,7 milhões em 2020, redução de R$ 23,7 milhões, por diversos fatores. A dívida bruta fechou em R$ 2,848 bilhões, aumento de R$ 370 milhões em relação ao 2019, principalmente por conta de novas captações de recursos no mercado. (Com infornações do site Empreender em Goiás)