terça-feira , 5 novembro 2024
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Goiás deve ter queda de ocupação de UTI para covid-19 em maio, projeta Ismael

O secretário de Estado de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, afirmou nesta sexta-feira (23/4) que as previsões relativas à taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) para pacientes com covid-19 estão se confirmando, com projeção, inclusive, de queda em maio. “Hoje, como a gente imaginava para o final de abril, há uma tendência de estabilidade com ligeira queda, então nós saímos dos patamares de 97% e 96% de taxa de ocupação e nos aproximamos de 90% e 89% esta semana”, considerou o gestor.

A melhora no cenário do sistema de saúde é perceptível, segundo o secretário, também na queda dos números de pedidos diários por UTIs para o atendimento de pacientes com covid-19. De acordo com ele, há cerca de 50 dias é observada uma contínua redução na quantidade de solicitações. Dados do Complexo Regulador Estadual (CRE) indicam que na quinta-feira (22/4) havia 37 adultos com covid-19 aguardando por um leito de UTI no Estado. Em 25 de março, eram 332 pessoas vivendo a mesma situação na lista de espera – no final daquele mês, os números diários da fila ficaram acima de 250.

“Então, (essa situação) corrobora com aquela avaliação inicial de que teríamos um mês de março com a segunda e a terceira semanas absolutamente críticas, com grande demanda do sistema de saúde. Mas chegando na última semana de março com estabilização e passando abril inteiro alto. E chegando ao final de abril com tendência de queda, para que tenhamos em maio uma queda mais abrupta”, detalhou o secretário de Saúde.

Segundo Alexandrino, é esse cenário que permite a retomada do funcionamento das atividades consideradas não essenciais no Estado, mesmo que ainda seguindo os protocolos e respeitando o uso de máscara facial e álcool em gel. “Deixamos claro que a pandemia não acabou. Teremos ainda longo percurso a percorrer até que ela se finalize. O ano de 2021 certamente será um ano de cuidado durante todo o seu desenrolar”, afirmou.

(Matéria do jornal A Redação)