A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou as principais características da indústria nos 26 estados e nos Distrito Federal, em comemoração ao Dia da Indústria em 25 de maio. A data simboliza a importância do setor para o desenvolvimento e riqueza para o país, geração de emprego e bem-estar social.
De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, apesar de todas as oportunidades desperdiçadas pelo país ao longo dos anos, o Brasil continua dispondo de uma boa base industrial.
“Temos uma estrutura industrial diversificada, com empresas inovadoras; competência acumulada na área de ciência e tecnologia; e empresários e trabalhadores que sempre foram capazes de realizar grandes feitos quando confrontados com ambientes propícios e políticas adequadas”, afirma o Robson Braga de Andrade.
Os salários mais altos são pagos pela indústria, R$ 7.556 para profissionais com nível superior, contra uma média nacional de R$ 5.887. Além disso, o setor tem forte poder de gerar crescimento. Para cada R$ 1 produzido pelo setor, são gerados R$ 2,43 adicionais na economia. Esse mesmo R$ 1 aplicado na agricultura rende R$ 1,75 e, no setor de serviços R$ 1,49.
A indústria brasileira representa 20,4% de todas as riquezas produzidas no Brasil. Mesmo assim é responsável por 33% do pagamento dos tributos federais, 31,2% da arrecadação previdenciária, 69,2% das exportações brasileiras de bens e serviços e 69,2% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento.
O setor industrial desempenha papel estratégico para a dinamização de todo o sistema produtivo nacional. As tecnologias que desenvolve são, em grande medida, responsáveis para que a agricultura brasileira seja uma das mais competitivas do mundo. O setor também agrega valor à produção agrícola, transformando-a em novos produtos e materiais, incluindo o emprego de biotecnologia e nanotecnologia.
O presidente da CNI lembra que a indústria é responsável pelo desenvolvimento de serviços de alto valor agregado, como pesquisa e desenvolvimento, design, logística, marketing, entre vários outros. Tanto uma agricultura competitiva quanto um setor de serviços sofisticado dependem de uma indústria forte e moderna operando no país.
“As boas práticas internacionais demonstram que nações bem-sucedidas na promoção da competitividade combinaram, de modo harmônico e coordenado, políticas industriais e macroeconômicas com iniciativas transversais, que se reforçam mutuamente para estimular o crescimento, a inserção internacional, as vantagens competitivas, o desenvolvimento de novas competências e a produção de bens de maior conteúdo tecnológico. O Brasil não pode permanecer alheio a esse movimento”, afirma Robson Braga de Andrade.
Confira os números da indústria em Goiás: