Na justificativa do projeto, foi mencionado que os casos de violência doméstica aumentaram de forma significativa durante o período de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus. Muitas vítimas não conseguem denunciar o agressor por estarem sempre por perto. Com a campanha Sinal Vermelho, todos os Poderes e a sociedade civil poderão atuar no estado de Goiás de forma conjunta, com o objetivo de garantir a auxílio às mulheres vítimas de agressão no âmbito familiar, facilitando a elas o pedido de socorro.
Lissauer reconheceu a importância do projeto e afirmou que é uma satisfação compartilhá-lo com outro estado. “Sabemos o quanto esse assunto é sério e precisa do nosso apoio. Após ter se tornado lei, a visibilidade tem aumentado e ficamos felizes de poder contribuir com o estado de Rondônia e esperamos que os números de violência doméstica sejam reduzidos e que mais pessoas consigam ajudar mulheres em situação de risco, denunciando”, destacou.
Ao final da reunião de ontem, Lissauer, juntamente com a Dra. Elizabeth, de Rondônia, e a desembargadora Elza Cândido, posaram para foto exibindo um X vermelho na palma da mão, sinalizando e demonstrando apoio ao nome da campanha. O intuito é que as mulheres vítimas de violência façam esse símbolo na palma da mão com caneta, batom ou qualquer material acessível, ou digam “sinal vermelho”, como pedido de socorro.
Por sua vez, a pessoa destinatária do pedido de socorro deverá coletar o nome da vítima e seu endereço e, posteriormente, encaminhar estes dados, por meio de ligação telefônica para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher), e reportar a situação.
A iniciativa prevê parceria com entidades da sociedade civil organizada que atuem em áreas pertinentes ao combate e prevenção à violência doméstica e familiar, como segurança pública, assistência social, saúde, educação e trabalho.