O Tribunal de Contas da União ( TCU) exigiu na semana passada que o Palácio do Planalto e o Ministério da Economia entreguem, num prazo “improrrogável” de cinco dias úteis, cópias dos documentos ainda ocultos do orçamento paralelo.
A decisão do ministro Walton Alencar Rodrigues, relator das contas de 2020 da Presidência da República, é para averiguar o esquema montado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no final do ano passado, para garantir sustentação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. A internet apelidou o escândalo de ” tratoraço “, ou ” bolsolão ” o dinheiro veio parar em Goiás.
Um dos favorecidos do esquema de R$ 3 bilhões é o senador Vanderlan Cardoso (PSD), o parlamentar teria repassado à cidade mineira de Betim R$ 633,5 mil, por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), mais precisamente à empresas de sobrinhos do prefeito Vittorio Medioli, também do PSD. A denuncia foi feita pela Revista Crusoé, revelando o “Bolsolão”, para compra de apoio de congressistas pelo governo Bolsonaro, conforme mostrou o Estadão.
Na imprensa o senador Vanderlan negou as denuncias da Revista Crusoé, diante de tal afirmações o Diário do Estado entrou em contato com jornalistas da revista, onde os mesmos afirmaram que o nome de Vanderlan Cardoso consta em uma planilha do Palácio do Planalto.