Quando escrevi no dia da maior injustiça do mundo (02/07/2020) que o desembargador Gilberto Marques era e é inocente, tinha comigo, além das palavras, a certeza da honestidade e seriedade do magistrado e ex-presidente do Tribunal de Justiça de Goiás.
O Goiás24horas foi o primeiro e único veículo de comunicação a defendê-lo em Goiás porque não tem nada pior do que acusar um inocente por aquilo que nunca fez. Seria uma injustiça sem tamanho transformar o que há de melhor na nossa magistratura em mais uma “fera de Macabu”.
O legado do desembargador Gilberto Marques jamais será manchado. Seu nome é sinônimo de equilíbrio, decisões justas e trabalho sério no Judiciário goiano.
Nas vezes que entrevistei Gilberto Marques, ilustre torcedor do Vila, sempre destaquei o seu bom humor como desportista. Nunca me esqueço de uma ocasião, na época da Equipe do Mané na TV Brasil Central, quando fiz uma matéria da galera no Estádio Serra Dourada.
Lá estava ele muito simples e feliz no meio de milhares de torcedores na arquibancada, lugar onde o ingresso era mais barato, misturando operários e doutores juntos no abraço do gol – e ali não era o magistrado, mas o homem simples e honrado.
Lembro-me também do juiz Gilberto Marques sereno e coerente quando foi sequestrado por Leonardo Pareja. E há bem pouco tempo do desembargador Gilberto Marques presidindo o TJGO com muito empenho e luta pela sua classe. Basta observar a reforma e ampliação histórica que ele implementou no prédio do TJGO e na estrutura do Judiciário goiano.
Gilberto Marques é homem sério. Juiz diligente e trabalhador. Dirijo-me ao senhor, caro amigo do Vila Nova, Gilberto Marques, destacando as palavras de Ruy Barbosa – e não poderia ser diferente – no final deste texto: “A Justiça pode irritar-se porque é precária. A verdade não se impacienta, porque é eterna.”
Cristiano Silva
Editor do Goiás24horas