A coluna de Chico Alves, no site do UOL, diz que os caminhoneiros estão na bronca com o presidente Bolsonaro. Quatro meses depois de o governo evitar uma greve nacional de caminhoneiros com promessas de benefícios, dirigentes de entidades que representam os motoristas se dizem decepcionados.
Segundo eles, nenhuma das propostas se tornou realidade. Por isso, várias associações e sindicatos da categoria voltam a se mobilizar para reivindicar melhorias. Um dos insatisfeitos é Wallace Landim, conhecido como Chorão, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava). “As promessas feitas pelo governo Bolsonaro não foram cumpridas e os caminhoneiros estão em situação pior que 2018″, avaliou Chorão à coluna, referindo-se ao ano em que os motoristas fizeram uma greve”.
Em nota pública, o presidente da Abrava lista as promessas que não foram postas em prática: prioridade na vacinação contra a covid-19, eliminação de impostos federais sobre o combustível (o governo zerou a tarifa somente em abril e voltou a cobrar em maio), linha de crédito acessível e controle do preço do diesel. Jair Marques, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Três Cachoeiras, no Rio Grande do Sul, confirma que a categoria está decepcionada e trabalhando em condições precárias. “Estamos voltando a nos mobilizar para buscar formas de fazer valer nossas reivindicações”, admite Marques.