A Secretaria Municipal de Educação já tem data para o retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino. As atividades escolares serão retomadas para os profissionais de Educação no dia 2 de agosto e para os estudantes no dia 9. Para que esse retorno aconteça de forma segura, a Secretaria de Saúde tem disponibilizado técnicos para orientar as equipes das unidades de ensino. Além do Protocolo de Biossegurança, o Protocolo de Manejo também foi apresentado nesta terça-feira, 22, em live à equipe administrativa escolar.
Vigias, merendeiras, auxiliares de Educação, dentre outros profissionais que compõem o corpo administrativo, participaram da live sobre Protocolos de Manejo, realizada por meio de parcerias entre as Secretarias de Educação e de Saúde de Anápolis. Na semana anterior, foi a vez da equipe gestora receber as orientações sobre o Protocolo de Segurança.
A rede de ensino conta com cerca de 35 mil estudantes matriculados. As aulas presenciais estavam suspensas desde o fim de março, por conta da pandemia. Apesar do retorno das atividades, a Secretaria de Educação manterá o projeto de ensino remoto, com atividades de estudos disponibilizadas pelas unidades escolares.
As unidades de ensino receberam mais de R$ 1,9 milhão do Programa de Autonomia Financeira das Instituições Educacionais (Pafie) para aquisição de equipamentos de segurança, como termômetros digitais, tapetes sanitizantes e máscaras de proteção.
A previsão é de que no dia 9 de agosto, os estudantes retornem às unidades de ensino para as atividades presenciais, de maneira escalonada, divididos em grupos. Uma comissão foi instituída pela Secretaria de Educação para realizar o planejamento do retorno. Uma das ações da comissão foi realizar o levantamento de famílias que são favoráveis ao retorno das aulas presenciais. Na Educação Infantil, 90% dos responsáveis aprovam o retorno, já no Ensino Fundamental, o percentual é de 80%.
“Respeitando as famílias que ainda não têm segurança para o retorno dos estudantes às unidades de ensino, ofertaremos o ensino híbrido sem que haja prejuízo de aprendizagem àqueles que ficarão em casa”, ressalta a secretária de Educação, Eerizania de Freitas.