O Ministério Público e a Polícia Civil
desencadearam na manhã de hoje (28) a operação AHAB, cujo objetivo é desarticular quadrilha suspeita de fraude a licitações e corrupção que resultaram em prejuízos aos cofres públicos do município de Formosa da ordem de R$1.500.000,00.
Foram cumpridos 03 (três) mandados de prisão
temporária e 06 (seis) mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz Fernando Oliveira Samuel da Vara Criminal de Formosa/GO. Foram decretadas prisões dos
empresários Karine Daniele Ribeiro da Silva e Daniel Pereira da Silva, proprietários da empresa Max Comércio, além da servidora pública Aline Aparecida da Silva. Todos
os três também são alvos de busca e apreensão, além do empresário Bruno Lima Calazans, proprietário da empresa
Master Médico, onde os agentes também cumprem busca.
Investigações realizadas pelo Ministério Público em Formosa e pela Polícia Civil identificaram que os investigados se associaram com o objetivo de fraudar
licitações milionárias voltadas para a aquisição de fórmulas nutricionais especiais pelo Fundo Municipal de Saúde nos anos de 2017 a 2019.
As empresas e seus proprietários, agiram em um esquema de cobertura mútua e falsificação de documentos, com o auxílio da servidora ALINE APARECIDA, ligada à Comissão de Licitações, tendo produzido orçamentos
superfaturados em valores que chegaram a ultrapassar cem por cento dos praticados no mercado.
A operação é coordenada pelo promotor de Justiça Douglas Chegury e pelo delegado Regional José Antônio Sena, e conta com o apoio de dezenas de policiais civis.
Os investigados responderão a processo criminal pelos delitos de fraude a licitações, superfaturamento, corrupção passiva, falsificação de documentos e quadrilha, e estão sujeitos a mais de dez anos de prisão.