domingo , 24 novembro 2024
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Variante Delta: “Contágio pode ocorrer em contatos de apenas 5 a 10 segundos”, informa site de Portugal

O portal de notícias Multinews (Portugal) informou sobre os riscos de contágio da Variante Delta. Os portugueses estão assustados e novas medidas de confinamento foram adotadas em 45 municípios. Confira a reportagem veiculada no site:

A diretora Geral de Saúde de Queensland, na Austrália, afirmou que “contactos muito rápidos são suficientes para haver contágio com a variante Delta”. “Tudo indica que apenas cinco a dez segundos de contacto próximo sejam suficientes”.

Já se sabe que a variante Delta é até 60% mais transmissível do que a variante Alpha e que provoca doença com mais sintomas, sendo também mais resistente às vacinas. Mas é verdade que pode ‘apanhar’ vítimas com contactos tão rápidos de cinco a dez segundos?

A origem desta teoria nasce num caso ocorrido na Austrália, perto de Sidney, como explica o jornal El Mundo. Surgiram infeções em duas pessoas que se cruzaram entre si por um período muito curto, não mais do que cinco ou dez segundos, num centro comercial. No entanto, ambas ainda não estavam vacinadas e circulavam sem máscara.

Estas conclusões saíram de uma investigação das autoridades de saúde que analisaram imagens de câmaras de videovigilância. Depois de concluída a investigação, Jeannette Young, a diretora da DGS de Queensland, veio afirmar que “no início da pandemia, 15 minutos de contato próximo era o número a ter em conta. Agora, parece que cinco a 10 segundos são preocupantes. O risco está muito mais elevado do que há um ano”, disse.

A responsável alertou ainda que “um espaço fechado onde a ventilação não é adequada, o vírus permanece no ar”, permitindo infeções a quem circule momentos depois de um infetado.

Note-se que, no momento deste caso, as máscaras não eram obrigatórias em Sidney (nem mesmo em espaços fechados) e menos de 5% da população australiana estava totalmente vacinada. A estimativa de 5-10 segundos, embora de fontes oficiais, é uma conclusão empírica que precisa de ser confirmada e não é baseada em nenhum estudo científico.

No entanto, é verdade que o vírus mantém-se ar e pode permanecer em locais fechados mal ventilados.