segunda-feira , 25 novembro 2024
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“Vamos agregar valor a nossa economia”, diz presidente da Adil sobre novo programa industrial em Goiás

O Governo de Goiás e a Adial assinaram nesta quinta-feira (1º/07), em evento com presença de lideranças empresariais, o protocolo de intenções que marcará o lançamento do AgreGO, programa de incentivo à industrialização. Em entrevista à Sagres, o presidente-executivo da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado (Adial), Edwal Portillho, o Chequinho, detalhou como o programa de incentivo será realizado.

“Nós assinamos um termo de cooperação de trabalho entre o fórum das entidades empresariais e o Governo do Estado com a finalidade de estabelecermos uma integração de trabalho no diagnóstico e nos estudos de cadeias e seguimentos produtivos industriais em Goiás. Vamos agregar valor a nossa economia, industrializando o máximo possível dentro do estado. Para gerar empregos, oportunidades de negócios e maior arrecadação”, frisou.

Com a cooperação da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado (Adial), Fórum das Entidades Empresariais e é desenvolvido em parceria com a Magno Consultoria, que terá o objetivo identificar gargalos e propor soluções de curto, médio e longo prazos para aumentar a atração de novos negócios para o Estado.

O AgreGO, articulado pela Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), prevê ações a serem executadas até 2030, por meio de plano estratégico, com objetivo de estruturar, de maneira sustentável, avanços para geração de renda e emprego em todo território goiano. O programa tem viés intersetorial e contempla a atuação de outras pastas, como Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) e da Economia.

Edwal Portillho ressaltou que apesar de Goiás ter um “parque fabril jovem”, o estado já se tornou o “sétimo maior parque fabril do país”. Para ele um bom planejamento estratégico, fará com que cada segmento avance.

“Em termos de números de indústrias e o que nós precisamos é otimizar nosso parque industrial nesse primeiro momento. Para isso precisamos analisar cada seguimento. Por exemplo, temos vários setores dentro do setor de alimentos, temos vários seguimentos. Então precisamos estudar cada um deles”, pontuou.

Com execução em etapas, a proposta passa a ser integrada ao planejamento estratégico do Estado. De acordo como governo, a meta é promover mudanças para garantir resultados efetivos na geração de renda, incremento da arrecadação e equilíbrio fiscal.

A linha de atuação do AgreGO prevê identificação das competências regionais e de análise dos fatores determinantes para a competitividade dos setores escolhidos. Serão analisados também os índices de risco para a realização de investimentos e aporte em programas governamentais de ações que visam ampliar a competitividade das empresas, para assegurar o aumento da sua participação no cenário nacional e global.